INTRODUÇÃO: Existem situações difíceis de se resolver na vida, como por exemplo, cortar com uma ferramenta desbotada/cega. Qual é a dona de casa que nunca ficou aborrecida porque a faca de cortar carne não estava bem afiada? Ou qual é o homem que ao usar um serrote com os dentes estragados não reclama? Estes exemplos somam a experiência de quem usa um machado desbotado ou cego. Quem já precisou cortar lenhas sabe que quanto mais amolado for o machado mais fácil fica o corte. Esta metáfora pode ser aplicada de muitas formas em nossa vida. Hoje eu quero enfatizar a necessidade de usar a sabedoria para fazer as coisas e conseguir assim o bom êxito.
O FERRO EMBOTADO. Representa a falta de recursos necessários para a execução de uma tarefa,(ex. serviços caseiros) de um plano,(estudar fora do país) de um projeto (ex. que Jesus deu em Lucas 14.28, que diz que aquele que tem um projeto de construção de uma torre se assente para calcular os recursos que tem a fim de não passar vexames). Ferro embotado é ser um líder como Moisés que estava trabalhando sozinho e se desgastando para atender uma grande multidão. A palavra de sabedoria veio através do seu sogro Jetro (Êxodo 18).
A falta de recursos técnicos. Um machado embotado não é adequado para o êxito no corte de lenhas. É uma ferramenta adequada, mas o seu uso é inadequado. É fazer a coisa certa do modo errado. Muita coisa na vida é assim. A gente até consegue fazer, mas só com um esforço redobrado. Sem um preparo técnico as pessoas perdem empregos e oportunidades. Muitos cristãos estão tecnicamente embotados para lidar com outras pessoas. São incessíveis às necessidades dos outros e vivem presos na sua religiosidade.
A falta de recursos culturais. Vivemos sob um limite quando nos recusamos a crescer culturalmente. Também perdemos oportunidades.
A falta de recursos financeiros. Com recursos financeiros podemos pagar para outros fazerem aquilo que estamos fazendo e nos desgastando por causa de outras tarefas.
NÃO AFIAR O CORTE. Não afiar o machado para o corte representa:
Aquele que não quer se equipar corretamente. Um machado não tem vida em si mesmo, é inanimado. Uma transformação nele só ocorre com a interferência de quem o utiliza. Com a gente não é assim. Somos dotados da capacidade de escolha, temos vontade e para se equipar corretamente precisamos usar dessa vontade e agir.
Todo cristão deve se equipar corretamente com as armaduras espirituais descritas em Efésios 6.13-18.
Todo cristão deve se equipar corretamente com o fruto do espírito descrito em Gálatas 5.22,23.
Aquele que não aceita mudanças. Podemos fazer as mesmas coisas de um modo eficaz e diferente. Ninguém em bom senso deixaria de usar a tecnologia de hoje para ficar preso aos recursos do passado.
SE NÃO FORMOS DIFERENTES, NÃO SEREMOS IGUAIS, SEREMOS MAIS UM.
O que não aceita as mudanças necessárias se prende ao egoísmo como o irmão do filho pródigo. Lucas 15.25-30. Moisés seria um machado desbotado se não se permitisse afiar pelos conselhos de Jetro.
Aquele que se conforma com o habitual. “Sempre foi assim, por que mudar?”. Ouse fazer as coisas de um modo mais eficaz. Não se limite ao habitual. Levante-se e ande (João 5.1-9).
REDOBRAR A FORÇA. É o preço a ser pago por aquele que recusa as mudanças necessárias. Quanto mais tempo ficarmos sem afiar o machado mais esforço teremos que empreender para o corte de lenhas.
Aplicações:
Se o tipo de estratégia que estamos utilizando exige um esforço além da nossa capacidade devemos mudar de estratégia ou de ferramenta.
Se para alcançar os seus objetivos você está se matando de trabalhar reavalie o tipo ferramenta que está usando.
A atitude correta para o lenhador é se preparar com antecedência. SE VOCÊ DEIXAR O MACHADO PERDER O CORTE E NÃO O AFIA, TERÁ DE TRABALHAR MUITO MAIS. É INTELIGENTE PLANEJAR ANTES DE AGIR (B.L.H.).
Pense nas coisas que você tem empreendido e considere se o seu preparo foi adequado para fazer tal coisa.
Pense nas possibilidades que Deus tem te dado para melhorar a qualidade dos seus empreendimentos.
Você está usando a sua criatividade? Está usando os seus talentos? E os seus conhecimentos?
Que ações você pode praticar agora para alcançar melhores resultados com menos esforços?
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